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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

De onde era o batismo de João?


De onde era o batismo de João?
Em Mateus 21. 24-27. Jesus estava sendo questionado sobre com que autoridade Ele fazia milagres e ensinava confrontando a religiosidade presente. E em resposta a este questionamento Jesus também fez uma pergunta para eles: “De onde era o batismo de João, dos homens ou dos céus?” Quero desafiar você a pesquisar e encontrar base para estabelecer compreensão sobre esta pergunta feita por Jesus. Quero fazer uma um nova pergunta para maior compreensão: Porque João batizava? Posto que João fosse o cumprimento da palavra profética escrita em Malaquias 4. 5-6. Sobre Elias. E Elias não batizava. E Lucas 1. 17. Confirma o que estamos dizendo. Então porque João batizava? Os historiadores contam que naquele tempo muitos filósofos batizavam no rio Jordão. Eles se colocavam diante do rio ensinando suas linhas de filosofias de vida fundamentadas na mentalidade humana (racional). Juntos os filósofos formavam o sistema religioso de crenças daquele tempo, e todos os que aceitassem suas mensagens e decidissem viver por elas eram batizados. João ao ver isto começou a utilizar desta mesma estratégia pregando então: “Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo” (Mateus 3. 2). E todos os que aceitavam a mensagem de João eram batizados na mensagem por ele pregada. Sabemos que os farizeus praticavam naqueles dias o chamado batismo de purificação descrito na Lei, porém compreenda que João vai além da purificação, ele os batizava para Reino que estava por vir.(Yeshua Ha Mashiach)
Mas qual foi à mensagem pregada por João o batista?
O arrependimento você diria! Mas quero que você entenda que a finalidade da mensagem de João batista nunca foi o arrependimento e sim o foi o meio para o batismo na mensagem principal, “O Reino de Deus”.
Precisamos compreender que o batismo fala de uma imersão na mentalidade então recebida por aqueles que a ouvem. Demonstrando com suas ações que agora vivem por esta nova mentalidade.
Jesus compreendia bem o que significado isso. A prova disso é que após ser batizado Jesus declarava a mesma mentalidade que havia recebido de João, dizendo em sua primeira pregação:“Arrependam-se, o Reino dos céus está próximo”. (Mateus 4. 17). Note Jesus não pregou nenhuma mensagem nova inspirada pelo Espírito Santo, e sim pregou a mentalidade que havia recebido pelo batismo de João em Mateus 3. 2. Através desta analise inicial já podemos perceber o paralelo com os dias de hoje. Vemos igrejas hoje resultado de um batismo em filosofias e estratégias humanas. Da mesma forma como acontecia nos dias de João acontece nos dias de hoje. As muitas denominações formam o sistema religioso de hoje, com suas filosofias humanas direcionando a todos os que aceitam suas mensagens a viverem fundamentados em suas experiências pessoais. E este sistema religioso tem como mãe a igreja romana, que forneceu a ela o modelo, os rituais e os dogmas a ser copiado, e a dificuldade para que esta igreja se renovasse em sua mentalidade, assim como o Apostolo Paulo nos ensinou em Romanos 12. 2. E por isso se afastou do propósito e da boa vontade de Deus para ela (a igreja). Necessitando assim reconhecer a necessidade de um novo batismo. Não o batismo que fomos ensinados, não o batismo para filiação de uma instituição denominada igreja, não o batismo para participar da ceia. Mas o batismo na mentalidade deixada como legado pelo nosso Senhor Jesus Cristo. E necessitamos muito de um novo batismo.
Em Mateus 21. 25-32. Jesus pergunta se o batismo de João era dos céus ou dos homens? Hoje a pergunta se repete. De onde vem o batismo que temos batizado, dos homens ou da palavra de Deus? Estamos enfrentando o mesmo questionamento dos fariseus. Se dissermos dos homens, assumiremos que fomos batizados por uma mentalidade religiosa e precisamos urgentemente ser batizados na mentalidade de Reino. Se dissermos da palavra de Deus, assumiremos que temos tido pouca ou quase nenhuma revelação da palavra, fruto da cobertura do sistema religioso que tem governado muitas igrejas sem que seus líderes percebam. Ou seja, todos nós precisamos receber o batismo, a imersão total na mentalidade e na cultura do Reino de Deus.

Em Lucas 12. 50. Vemos que neste exemplo o batismo não é acompanhado por um ritual relacionado com água. E sim Jesus sendo batizado no sofrimento que teria que passar para que eu e você não mais necessitássemos de rituais, e sim da fé de que nele fomos feitos reis para reinar debaixo dos princípios deixados pelo Rei dos reis.
O batismo é muito mais que um ritual que demonstra que você morreu para o mundo ou uma confissão publica. O batismo faz paralelo com o dialogo de Jesus com Nicodemos. Pois de acordo com Romanos 6. 3-4. Quando nos batizamos na mentalidade do Reino, entendemos que: nós que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados no corpo da sua morte. E assim da mesma forma que Cristo Jesus ressuscitou dos mortos nós ressuscitamos juntamente com Ele. Já que estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Portanto temos nova natureza em Cristo. E já não podemos ser guiados pelas filosofias humanas fruto de uma mente pecaminosa que não foi iluminada pela revelação do Espírito de Deus.
O batismo é muito mais do que mergulhar alguém nas águas, significa que fomos mergulhados totalmente na mentalidade, visão e cultura do Reino. Não fala apenas de salvação, o batismo nos remete ao Reino de Deus. O apostolo Pedro declarou que o batismo é fruto de aceitar esta nova mentalidade. (Atos 2. 37-41). E em 1 Pedro 3. 21-22. Pedro revela que este batismo é um compromisso com esta nova mentalidade de Reino.

Entendo o batismo como mandamento
Precisamos entender que o batismo é um mandamento dado por Jesus para todos os que viriam a crer que Ele é o Rei supremo no Reino que Ele mesmo anunciou quando estava na Terra. Uma imersão total na mentalidade, visão e cultura do Reino. Não apenas um ato litúrgico, mas batizados na vida de Cristo e nos princípios do seu Reino invisível. Justiça, paz, alegria no Espírito Santo.
Afinal Jesus nos ensinou: “Buscai primeiro o Reino de Deus.......

O exemplo da igreja de Éfeso
Em atos dos apóstolos temos o exemplo da igreja de Éfeso. Ali podemos perceber claramente que apesar de serem instruídos com exatidão acerca de Jesus por Apolo (Atos 18. 24-25). Eles apenas tinham sido batizados no batismo de João, ou seja: Na mentalidade de que precisavam se arrepender, pois o Reino dos céus estava próximo. Porém a verdade presente era de que o Reino já estava disponível para habitar dentro deles através do Espírito Santo. Vemos que o problema não era o ritual ou a quantidade de água e sim falta de revelação que foi ocasionada pela religiosidade herdada nos ensinos mais básicos e fundamentais da igreja. Alguém se esqueceu de nos ensinar alguma coisa.
Em Atos 19. 1-7. Vemos um exemplo claro de uma igreja que apesar de crer em Jesus e ser ensinada com exatidão sobre Ele, não desfrutava da realidade da autoridade outorgada por Cristo para sua noiva. Precisamos compreender que o sacrificio de Jesus na cruz do calvário derramando seu sangue teve no mundo espíritual um significado muito profundo. Pois com o sangue que derramou na cruz, Ele comprou pessoas de todas as tribos, raças , povos , linguas e nações com a finalidade de cumprir a profecia dita a seu respeito, de que se assentaria no trono de Davi e seu trono (seu governo) não teria fim. Tornando-nos então reis e sacerdotes para reinar sobre a Terra (Apocalipse 5. 10). Eles ainda não tinham entendido que agora estava glorificado à direita do Pai em majestade, e que nós os que fomos chamados para sermos como ele também estamos assentados em lugar de autoridade para exercer dominio sobre a Terra (Efésios 1. 5; 1. 9-14; 3. 10-12; 2. 6).