Viagem Internacional

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Palavra Profética para 2011


PALAVRA PROFÉTICA PARA 2011

“TEMPO DE CONQUISTA”
Josué 1:1 a 9

1 - E SUCEDEU depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo:
2 - Moisés, meu servo, é morto; levanta-te pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra que eu dou aos filhos de Israel.
3 - Todo o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a Moisés.
4 - Desde o deserto e do Líbano, até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo.
5 - Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei.
6 - Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
7 - Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
8 - Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
9 - Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.

A palavra profética para 2011 é uma caminhada sobre as palavras proféticas que Adonai tem dado a nós, nos anos anteriores, mas agora numa dimensão de conquista. Todas as palavras que foram dadas pelo Senhor em 2009 (Onde era lugar de medo e violência terá paz de medo e  segurança; e onde era terra arida será uma terra fértil"), e em 2010 (“Deus estará chamando um povo escolhido, dizendo vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados; por toda essa vida de religiosidade, de religião, do ativismo, e outras atividades, que tem tirado seu principal motivo de existência que é ter comunhão e intimidade com Ele, e Ele dirá, eu os aliviarei e lhe darei descanso (SHABBAT)”). Estas palavras estarão sendo vividas com maior intensidade, pois agora elas terão um peso de conquista. É chegado o tempo de colher tudo o que foi plantado durante esses anos com orações, jejuns, clamor, adoração, palavras proféticas, atos proféticos etc...que nos farão viver um tempo tremendo de conquistas. Tempo de realizações não só na área espiritual, mas também nas áreas materiais, que serão como sinal do que está acontecendo na vida espiritual.
Entendemos que as palavras dos últimos anos têm progredido ano a ano como uma caminhada assim como povo de Deus fez quando saiu do Egito. Tivemos que atravessar o mar vermelho de nossa religião e religiosidade para vivermos uma liberdade no Espírito Santo (Ruach Hakodesh); depois começamos a ser restaurados pela palavra de Adonai e recebemos a revelação da Torá, essa palavra de Reino nos trouxe uma mentalidade de Reino e uma cultura do Reino, que nos fez viver como filhos de Deus (reis e sacerdotes); isso nos fez entrar em seu descanso (Shabbat). E agora caminhando sobre essas palavras atravessamos nosso Jordão para vivermos um tempo de conquista, onde tomaremos posse de tudo o que foi prometido para nós.
Para vivermos esse tempo de conquista precisamos nos preparar para que ele não passe sem que tenhamos conquistados todas as promessas para nós reservadas.

  1. O ato de conquistar requer de nós um posicionamento, precisamos decidir viver esse tempo. Prepara-se, pois a palavra de conquista já foi liberada, Js 1:2.
  2. É um tempo também de batalhas, pois não há conquistas sem luta, precisamos esta preparados para guerrear, mas sabendo que é o Senhor que guerreia por nós. Js 1:3.
  3. É tempo da igreja conquistar territórios onde foram prometidos, mas nunca foram ocupados. Tanto na esfera terrena como espiritual. Js 1:4.
  4. Adonai estará revestindo seu povo de uma autoridade poderosa, devido a sua presença e proteção sobre nós. Js 1:5.
  5. Aqueles que serão usados pelo Senhor serão dotados de uma coragem e ousadia no senhor, por terem uma confiança sem limites no poder de Deus. Js 1:6
  6. Como no ano anterior será requerida uma obediência muito grande, pela palavra de Adonai, para que seu povo não se desvie e deixe de viver esse tempo tremendo de conquistas.  Js 1;7.
  7. A palavra do Senhor será pregada como nunca antes foi, em nosso país, nas igrejas, praças, casa de show, redes de televisão (mesmo aquelas que sempre resistiram ao evangelho de Yeshua), rádios e etc., mas não qualquer pregação e sim uma palavra revelada que trará libertação e ensino aqueles a que ouvirem. Js 1 8.
  8.  A presença de Yeshua será tremenda no meio de seu povo, nossas reuniões serão encharcadas de sua gloria (Sk’khinah). Js 1:9.
  9. Será um ano onde lideres serão perseguidos e caluniados, mas de onde menos o povo de Deus espera, é que virá quem os ajudará.
  10. Um tempo de conquista anda paralelamente com um tempo de milagres tremendos de Deus para o seu povo.
  11. Será um ano onde o povo de Deus se santificará e levantará altares ao Senhor (lugar de encontro e intimidade, onde Deus se revela e ordena sua benção).
  12. Antigas barreiras, que sempre foram um grande obstáculo para Igreja e o povo de Deus, serão derribadas.
  13. Será um ano para vivermos na total dependência de Adonai, pois viver fora dela será como andar fora da cobertura do Altíssimo.




Adonai tem preparado para 2011 um dos melhores anos de sua vida, mas vivê-lo dependerá única e exclusivamente de você, pois será como dois caminhos postos a sua frente, onde se pode optar por, vive-los ou não. Eu Profeta de Adonai te digo, escolha viver um tempo de conquistas que o Senhor preparou para você. Caminhe por ele com ousadia, coragem, perseverança, e principalmente obediência e confiança em Adonai. Atravesse o Jordão de sua vida e comece a conquistar as promessas que Yeshua preparou para seu povo. Grite vitória. Restauração. Avanço. Perseverança. Tempo de Ultrapassar. Deixe que o som da vitória de Deus em você seja ouvido nesta nação


Povo de Deus, Ministérios, Igrejas, todos que lerão essa profecia, prepare-se para um 2011, cheio de conquistas pessoais, materiais, espirituais, em todas as áreas de sua vida. Que Yeshua te prepare para esse tempo tremendo.






Palavra do Senhor dada ao profeta Carlos Eloy

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Grande convocação para o povo de Deus

Graça e paz multiplicadas,
Somos uma igreja vivendo dentro de um tempo de restauração de todas as coisas. E as festas bíblicas fazem parte desta restauração de todas as coisas. E penso que "Yom Kipur" não só precisa ser restaurado à igreja de Yeshua. Mas que na verdade o arrependimento é uma necessidade em todas as esferas de nossa vida em Cristo, para que possamos acertar o alvo proposto pelo nosso Messias Yeshua. Tanto individualmente, profisionalmente, familiar, político (e essa esfera precisa muito de nosso jejum e arrependimento), e nação.
Quero te convidar a participar comigo deste dia de arrependimento (restaurando esse dia a igreja) e de perdão.
Shalom Uvrachot (Paz E Bençãos)
Ap Jorge Luiz

GRANDE CONVOCAÇÃO GERAL PARA O CORPO DE CRISTO NO BRASIL PARA UM DIA DE JEJUM E ORAÇÃO QUE COMEÇA NESTE DIA DE YOM KIPUR: 18 HORAS DO DIA 17 ATÉ ÀS 18 HORAS DO DIA 18 DE SETEMBRO de 2010.
SOMENTE DEUS PODE SALVAR NOSSO PAÍS NESTAS ELEIÇÕES, POIS PELAS ÚLTIMAS PESQUISAS, A CANDIDATA DO PT PODE GANHAR JÁ NO PRIMEIRO TURNO.

(POR FAVOR, LEIA E DIVULGUE A TODOS OS IRMÃOS)

Nesta próxima sexta-feira, dia 17, após o por do sol, às 18 horas, começa no mundo judaico a celebração do dia de Yom Kipur, o Dia do Perdão. É um dia de grande força espiritual. A igreja do primeiro século celebrava as festas bíblicas, inclusive, o dia de Yom Kipur. Paulo menciona esta festa em Atos 27:9. As festas bíblicas, começando pela Páscoa, só foram tiradas da Igreja Cristã no século IV, pelo decreto do Concílio de Antioquia determinado pela Igreja de Roma. Mas, Deus ordenou ao povo de Israel que por estatuto perpétuo, afligissem suas almas neste dia de arrependimento,10º dia após Festa das Trombetas (Rosh Hasháná). Em Levítico 23:27 e Lev. 16:29-34 “...também vos será por estatuto perpétuo; no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas... assim fará expiação pelo Santuário; fará expiação pela tenda da revelação e pelo altar; igualmente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação... e pelos filhos de Israel por causa dos seus pecados...”.

Deus ama o Brasil e a Igreja composta pelos verdadeiros crentes no Senhor Jesus Cristo. Ele quer salvar nossa nação, dando-nos segurança e prosperidade, afastando toda iniqüidade de nosso governo e do nosso povo.

Já imaginaram a força que teremos neste dia de Yom Kipur, quando todo o Corpo de Cristo estará orando e jejuando por 24 horas seguidas, clamando ao Senhor para apagar, cobrir (kipur) os pecados de nossas igrejas, de nossos pastores (sacerdotes) e de nosso povo? Já imaginaram o poder e a força espiritual que pode ser gerada a favor de nosso povo? Se nos arrependermos e clamarmos ao Senhor, seremos ouvidos (vejam os versículos de Ex 2:23-25; Deus não resiste ao clamor de seus filhos e os ouve, pois estamos no pacto de Abraão, nosso pai da fé e, mais do que isso,  estamos em aliança com Seu filho Jesus, nosso Redentor, que pagou o preço para nos libertar da natureza do pecado, da maldição pelo não cumprimento dos mandamentos e leis do Senhor).

Preparamos, em anexo, uma lista orientadora de arrependimento, na qual você poderá imprimir para meditar e clamar à Deus. Por esta lista, pedimos perdão pelos nossos pecados individuais, depois, pelos pecados familiares, pela nossa igreja, pelos líderes espirituais, pelo governo e por toda autoridade constituída. Se orarmos com um coração limpo e puro, na força espiritual que o jejum traz, o Senhor nos ouvirá e nos livrará da servidão e da corrupção que assola nosso país. Portanto, junte-se a nós neste dia bíblico criado pelo próprio Deus para que seus filhos afligissem suas almas em jejum e oração.

Muitos podem estar se perguntando: - se podemos nos valer da graça de Jesus perdoando nossos pecados a qualquer hora, por que precisamos de um dia de Perdão? O grande ponto é que este dia foi instituído pelo próprio D´us e dado como estatuto perpétuo ao povo de Israel. O crente gentio em Yeshua é enxertado nesta “oliveira” (Israel) e agora pode participar da mesma seiva (bênçãos e promessas) dos judeus (Rm11:17). Depois do nosso novo nascimento, embora não vivamos mais no pecado, pecamos a cada dia. João disse que se algum crente disser que não tem pecado é um mentiroso (I Jo 1:9). Mas, a grande evidência é que em Yom Kipur nós nos arrependemos coletivamente, como intercessores, ou seja, nos arrependemos pelos nossos familiares ainda não salvos, pela liderança de nossa Congregação (Igreja), pelos governantes da nossa cidade, do nosso Estado e do nosso país. Nos arrependemos pelas nações, no sentido que o grande Tikun Olam, a Redenção Universal, venha com o Messias e o grande Rei em glória. Este é o grande propósito da festa de Yom Kipur, ver e gerar no mundo espiritual e físico a grande redenção, o dia em que o Éden será trazido de volta à esta terra; o dia que Israel será salvo e toda língua confessará que Ele é o Senhor.

Sob esta perspectiva do Reino é que nós convidamos você a participar deste grande momento de arrependimento que aponta para o Reino Messiânico o qual em breve virá sobre esta terra. Os céus virão à terra, e não a terra que irá aos céus. O Pai criador quer restaurar todas as coisas aqui, a Terra, esta é a nossa grande casa! “Venha a nós o Vosso Reino”, orou Yeshua.

Ashrei há Goy Asher ADONAI Eloháv – Feliz o Povo que tem ADONAI como Deus! (Sl 33:12)

SETEMBRO de 2010/11 – TISHREI -  5771.


INÍCIO PÔR DO SOL DIA 17 DE SETEMBRO ÀS 18:0 h E ENCERRAMENTO  DIA 18 DE SETEMBRO ÀS  18:00 h.

Lista Sugerida para Arrependimento no dia de Yom Kipur (Dia do Perdão).
Por: Rabino Marcelo M. Guimarães

Oh! Senhor, o apóstolo João diz que somos mentirosos se dissermos que não temos pecados, por isso queremos nos arrepender de maneira individual e coletivamente como família e como Igreja (Congregação-Kehilat).

1-    A NÍVEL INDIVIDUAL:
Pelos pensamentos impuros, dúvidas, blasfêmia, desânimo, insubmissão, desrespeito, displicência, relaxamento com as coisas pessoais e de D-us, infidelidade, desobediência, pela nossa ignorância, pela não vontade de saber a Palavra e não orar como convém. Nos arrependemos por toda palavra que saiu de nossa boca, palavra de maldição, torpeza, zombaria, gritaria. Nos arrependemos por tudo aquilo que ouvimos e que não está de acordo com tua  Palavra; mentiras, pecados, músicas obscenas, fofoca, maldições, intrigas, maus conselhos, pecados de cumplicidade, conivência… abominações. Nos arrependemos por todo pecado de visão: filmes pornográficos e obscenos, cenas de violência, morte, traição, etc; todo tipo de visão que nos levou a pecar com pensamentos e desejos. Nos arrependemos por todos pecados quanto ao tato, coisas que tocamos, palpamos, pegamos… Nos arrependemos por toda locomoção desnecessária em lugares que não são honrados. Nos arrependemos por todos pecados de omissão de socorro, de falta de caridade, de amor e por não ajudar o próximo. Nos arrependemos por todo pecado de rebeldia e insubmissão às autoridades, governantes, pastores, chefes, marido, etc. Pela dureza de nosso coração, pela não restauração de nossa alma, pela nossa chatice com os outros, impaciência, nervosia, agressividade, etc. Nos arrependemos por problemas de caráter e personalidade. Por faltar aos outros, tratar e não cumprir o prometido. Pelo nosso egoísmo…

2-    A NÍVEL COLETIVO:
FAMÍLIA: Nos arrependemos pelas faltas cometidas no lar contra o cônjuge, filhos e empregados. Arrependemos por não desempenharmos bem o papel de marido e de esposa. Nos arrependemos pela falta de harmonia, perdão uns para os outros, falta de cooperação e colaboração. Nos arrependemos pelas nossas opiniões que levaram os outros a pecarem. Nos arrependemos pela falha do outro

não crescer através do nosso bom testemunho. Os filhos se arrependem agora pelos pecados de insubmissão e desobediência a seus pais, por não respeitá-los, gritar com eles, não honrá-los e valorizá-los. Arrependemos pelos pecados de nossos ancestrais e de nossos filhos. Pelo cônjuge ainda não-crente.
IGREJA:
 Nos arrependemos por não tolerar os irmãos de nossa congregação. Por não ser sensível às suas necessidades, por não se interessar por seus problemas e por não ajudá-los. Por dar maus testemunhos e não edificá-los na fé. Nos arrependemos por deixar de visitar os irmãos. Por não ajudar os pastores a pastorearem, por não estar ajudando a Congregação ministerialmente, servindo à congregação, me coloco à disposição de meus pastores. Nos arrependemos por não sermos fiéis nos dízimos e ofertas ao Senhor. Por não freqüentar os cultos regularmente, por sermos relaxados e displicentes com nossa função de membros. Nos arrependemos por não convidarmos pessoas não salvas para nossa congregação, etc. Arrependemos por falar mal dos irmãos e por dividir o Corpo do Messias, a Igreja de Yeshua.
PROFISSIONAL:
Nos arrependemos por não sermos fiéis aos nossos patrões, por não cumprirmos bem e com competência nossas tarefas e deveres. Por não sermos pontuais, por enrolar e não colaborar para o bem da empresa. Nos arrependemos por não colaborarmos para melhorar o ambiente na empresa dando testemunho cristão etc, etc.
SOCIEDADE:
Nos arrependemos por falharmos com a sociedade, por não ajudar os pobres, por não dar idéias e exemplos para melhorar os problemas coletivos e sociais. Por não orar pelo bem comum, pelos meus vizinhos e não fazer algo para salva-los da perdição e condenação do inferno;
PECADOS CONTRA GOVERNANTES E AUTORIDADES… corrupção, deslealdade, suborno.
PECADOS DO NOSSO ESTADO DE MINAS GERAIS… Idolatria a imagens, desconfiança, individualista, ganância, usura, agiotagem, etc.
PECADOS DO NOSSO PAÍS… Corrupção, desonestidade, pobreza, ignorância, atraso, doenças, etc.
PECADOS DOS POVOS E NAÇÕES… Arrependemos pelas nações que oprimiram o povo judeu. Portugal, Espanha, Itália, Alemanha e Bélgica.
PELOS PECADOS DO POVO JUDEU em Israel e em diáspora.
YESHUA, O CORDEIRO DE D-US , QUE TIRA O PECADO DO MUNDO E PERDOA PECADOS. (João 1:20;  Ef. 4:32;  Cl 2:13,  Tg. 5;15;  I Jo1:9 -  2:1).

“O SENHOR TE ABENÇÕE E TE GUARDE; O SENHOR FAÇA RESPLANDECER O SEU ROSTO SOBRE TI E TENHA MISERICORDIA DE TI. O SENHOR LEVANTE SOBRE TI O SEU ROSTO E TE DÊ A PAZ.” AMÉM!      

AFINAL DE CONTAS QUEM ESTÁ DESVIADO?


AFINAL DE CONTAS QUEM ESTÁ DESVIADO?

"Ah! se o meu povo me conhecese e se voltasse totalmente para mim, então conheceria totalmente meu amor e seriam semelhantes a mim na terra""
"O meu povo se corrompe,  SE DESVIA, deixa o original, por falta de conhecimento"-
CONHECIMENTO - é luz, é revelação, é Jesus, é a propria pessoa de Cristo...eu sou a luz do mundo. "Pois o misterio que outrora estava oculto "trevas" Deus nos revelou...(Cristo em nós)"- REVELAÇÃO - é luz, é conhecimento...uma vez estava cego, agora vejo. Entendimento aberto. (2Corintios 4:1-7) O Deus dessa era CEGOU o entendimento...

O conceito de conhecimento aqui não é o conhecimento biblico (posicional), teológico, filosofico ou intelectual. Lamentavelmente a grande maioria dos crentes evangélicos, "lideres", pastores, presbiteros, bispos e apostolos exercem sua vida eclesiastica em um desses elementos do conhecimento, dai vermos tanta verborragia, tanta loucura, tanta incoerencia, tanta doença, tanta manipulação e muito pouco de algo semelhante ao mestre Jesus.

Há um conhecimento, um saber, e esse saber é o que as escrituras revelam que transforma, produz quebrantamento, simplicidade, singeleza de coração, humildade e serviço uns aos outros, ESSE CONHECIMENTO É  REVELAÇÃO, tirar tampa, ver o que a maioria não viu, sair do oculto (trevas) e vir para luz, ISSO CHAMA-SE REVELAÇÃO.

Revelação é aquilo que estava em trevas e veio para luz, a luz é Jesus, o mestre dos mestres, a Luz do mundo. JESUS É A REVELAÇÃO.

Bem, apenas essa revelação que é luz, que é Jesus, pode trazer transformação, tirar o ser humano das trevas para a luz, da morte para vida. (I Corintios 3:15-16); (II Corintios 1:2-5); (Efésios 4:17-22); (Col 1:12-14).

É muito importante ressaltar que essa revelação, esse conhecimento, essa luz, que é Cristo, o cabeça da igreja deve habitar ssó e somente em Vasos de Barro. (Ef 1:9-19-23)

Bem, antes mesmo de entrar no assunto sobre SER DESVIADO, desejo para um esclarecimento melhor, faze-los entender a respeito da compreensão das coisas do reino de Deus. Não se entende Reino de Deus, apenas teologicamente, intelectualmente, filosoficamente, ou posicionalmente. Pois essa forma apenas se reproduz a tentativa de homens mortos, seja o título que tiver, de tocar em Deus e tentar na força do seu conhecimente expressar as coisas relacionadas a Deus.

Todo o ser humano, pode ser religioso, ter titulos eclesiasticos, frequentar templos religiosos, se não tiver uma revelação de Jesus Cristo ressureto, encontra-se na condição de morto, e o morto cheira mal. Apenas essa revelação trará vida aquele morto, luz as trevas, então esse ser humano será transformado interiormente a semelhança de Cristo, com simplicidade, amor uns aos outros, humildade e serviço. Por fim, revelação é ver o Senhor e ser semelhante a Ele e andar no dia a dia como um estilo de vida, amando uns aos outros.

Passemos pois ao conceito de estar desviado ou rompido com o sistema religioso de engano.

Conceito: DESVIAR - a palavra desviar vem do vocabulo original grego Amartia que significa pecado, que em sua transliteração significa: DESVIAR-SE DO ALVO.

Há um alvo (propósito) bem estabelecido para cada ser-humano e isso fica muito claro logo no inicio de todas as coisas (Genesis 1:26-28)  ALVO-PROPÓSITO --  Frutificar, multiplicar, encher a terra de homens e mulheres semelhantes a Cristo, que tenham a mesma semente da divindade, que é a  própria vida de Deus, que João chama de AMOR. Portanto, Deus nos criou a sua imagem e semelhança (fomos feitos Seres Espirituais e eternos). Colocou em nós sua MARCA e nos deu uma ordem: Encham a terra dessa semente, que eu chamo de AMOR (I João 3:14), temos apenas enquanto vivemos aqui nesta transitoriedade uma  responsabilidade em obediencia ao criador, ser a sua imagem e encher a terra desta semente divina. É  muito simples, fomos criados a semelhança de Deus, com sua semente (amor) e ele nos delegou uma ordem: Frutificai e encham a terra, façam discipulos iguais a mim, que tenham a mesma semente divina, O AMOR. É simples!  Porém o diabo entrou na historia, e com sua  sutileza e  sedução, fez o casal Adão e Eva, DESVIAR-SE DO ALVO( pecar), que é multiplicar na terra homens e mulheres parecidos com ele.A sentença era: se comer vai morer, ou seja perde o alvo, desvia-se do proposito, perde a semente divina. Agora esse homem morto, passa a ¨viver¨ controlado por si mesmo, sua vontade, seus desejos, e seus pensamentos, esse casal agora esta DESVIADO :  todos pecaram, morreram (desviaram-se do alvo, e separados estão de DEUS).  Meu desejo é fazer você refletir a respeito do que a instituição religiosa (engano) faz com as pessoas, apontando-lhes o dedo de arrogancia, insensibilidade, dizendo-lhes, por não fazerem parte do seu rol de membros, por nao cooperarem mais financeiramente, por nao desejarem mais viver debaixo da manipulação, controle, do medo, do terror, e da maldição por eles proferidas, então julga-os DESVIADOS.

Afinal de contas vamos refletir! (coisas que a instituição não faz e nao permite faze-lo).Quem é que está DESVIADO? Peço que cada um que esteja lendo esse artigo, reflita segundo o conceito de DESVIAR-SE DO ALVO, se é a instituição religiosa (engano) com seu poder, seu autoritarismo, sua competição no mercado financeiro, suas mansões na America e na Europa, sua aversão ao pobre e a pobreza, seu distanciamento do simples, seu desconhecimento do amai-vos uns aos outros.  A biblia nos relata que DEUS nos tirou do império da morte e nos transportou para o reino do filho do seu amor, isso ELE o fez quando estava reconciliando o mundo consigo mesmo, naquela cruz sangrenta e sofrida.TODO ser humano foi desviado do propósito, do alvo, perdeu a semente divina do amor, mas a cruz trouxe o proposito de volta, a semente de volta, o amor de volta, e a ordenança de volta:  Enchei a terra dessa semente divina- O AMOR. O GRANDE ENGANO (I CORINTIOS 4:10)  penso que o príncipe desse século fica tirando onda com a cara dos crentes, dos líderes religiosos, passam parte do tempo da sua vida tentando nao mentir, não enganar, não prostituir, não adulterar, não roubar e não enganar ( infelizmente a maioria nao tem conseguido né?) e tentando ensinar seus adeptos a não faze-los. Que Engano!    Agora amados, preste atenção.  O grande engano, e engano só é engano quando é parecido com o verdadeiro, é que por satanás ter obitdo êxito em fazer o ser humano desviar-se do alvo, e esse ser humano não possue mas a  semente divina, o folego da vida, O AMOR (DEUS É AMOR)então esse ser humano busca por si mesmo com suas próprias forças, seus próprios pensamentos, suas próprias intenções e motivações encontrar um jeito de voltar-se a DEUS, tocar em DEUS, reconciliar-se com DEUS, dai o surgimento das religiões, evangélica, católica, espirita, mulçumana, judaica e tantas outras. TODA E QUALQUER RELIGIÃO É A TENTATIVA DO SER HUMANO MORTO DESVIADO DO ALVO, DO PROPÓSITO, SEM A SEMENTE DIVINA, SEM O AMOR,CHEGAR-SE A DEUS, ISSO É, SEMPRE FOI, E SEMPRE SERÁ IMPOSSIVEL. Satanás criou a religião para tirar o ser humano do alvo, DESVIA-LO, do propósito.

 O grande engano, portanto é o estabelecimento e o fortalecimento das religiões, dos sistemas religiosos, nascido no coração dos homens mortos, em cumplicidade com lúcifer.JESUS NÃO ESTABELECEU UMA RELIGIÃO, UM CULTO, UMA REUNIÃO, UMA ADORAÇÃO, UM PASTOR, UM APOSTOLO, Jesus que é o Deus encarnado, restaurou a imagem divina (que é o Amor) no ser humano e lhe deu uma ordem: Façam discipulos, multipliquem minha imagem na terra, enquanto estiverem caminhando, no trabalho, na universidade, nas escolas, nos shoppings, na família,nos vizinhos, no dia a dia, multiplique minha imagem, encham a sociedade de gente igual a mim, que amam umas as outras, perdoa umas as outras, suporta umas as outras, não suspeita mal uma das outras, não tem ciumes uma das outras, não condena uma as outras, não defralda uma as outras, serve umas as outras e compartilha as necessidades umas com as outras. 

  ESTAR DESVIADO não é por decisão, por revelação, por conhecimento, por romper com o sistema religioso (engano), não fazer parte desse sistema luciferiano, liderado pelo capital (mamom), de poder, competição, ódio, ciumes, dominio de homens sobre homens, fama, sucesso, ameaças, destruição dos que não pensam igual, um sistema prostituido e deprostituição, um sistema onde o pobre e necessitado, não tem seu espaço, um sistema onde se repete a história dos que são dominados e dos que dominam. Afinal de contas, a partir dessa compreensão QUEM É QUE ESTÁ DESVIADO?

ESTAR DESVIADO é não andar como o mestre do amor andou (IJoão 1:5-7);(IJoão 3:6). Aquele que afirma que permanece NELE, deve ANDAR como Ele andou!!! E como Ele andou? Amando uns aos outros e servindo uns aos outros. Queridos, é um caminhar, um estilo de vida, um andar diário de simplicidade, de serviço, de igualdade, de misericordia, de compaixão, de compreensão, de AMOR.Não é um culto, uma pregação, uma hierarquia, um sistema romano clerical, é um corpo, uma família de muitos filhos que ANDAM na sociedade semelhantes ao mestre do amor. (IJoão 2:7-11); (IJoão 13:11-18); (IJoão 4:7-12).
 O Brasil é uma país com muita dificuldade na economia, o índice de analfabetismo e miséria é muito grande, chegando a 46% da população, segundo o IBGE, o povo vive um estado de pobreza (sem o que comer e morar), sem acesso aos serviços básicos para a comunidade, um país onde a hipocrisia da politica e da religião usam essa estatística e essa triste realidade para beneficios próprios.O que Jesus faria? Onde ele andaria? Que mensagem ele traria a esse povo? Na igreja primitiva, ou seja, nos primeiros anos de caminhar dos discipulos não havia nenhum necessitado entre eles
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AFINAL DE CONTAS, QUEM ESTÁ DESVIADO?
Nesse mesmo Brasil, homens e mulheres que nunca conseguiram nada na vida secular, no trabalho, no suor da vida, sim esses homens, conseguiram em nome de encontrar nos enganos das instituições "DEUS", usurpando da simplicidade dos pobres, dos fiéis, das classe as quais eles mesmo não suportam, saqueando dessas classes, em nome de suas convicções religiosas, dinheiro, submissão e trabalho. Homens e mulheres que construiram impérios religiosos no mundo dos bussiness espalhados em todo territorio nacional e competindo em territorio internacional. Homens e mulheres que viajam anualmente até 10 vezes ao exterior, que construiram ou compraram suas casas, flats ou condomínios no metro mais caro da cidade, significando milhões de reais, homens inacessiveis que só trabalham com o capital e pelo capital, movimentam fortunas em contas nacionais e no exterior, para seu fim próprio, para esbanjamento e competições com outros da classe religiosa, apresentando seus novos importados, suas aquisições novas, vindas de containers,  do exterior,  para adornar suas mansões, mansões essas que contem tudo da mais alta nova tecnologia digital e audio-visual, tudo isso em nome da "prosperidade de Deus".
Edificam templos suntuosos ao redor de comunidades carentes, as quais cinicamente destribuem cestas básicas, população essa que não tem acesso aos seus grandes templos. Homens e mulheres adoecidos em suas mentes e emoção, que estão em busca de cargos e salários, poder, fama, sucesso, controle, sejam eles de pequenos grupos que querem chegar ao topo, ou daqueles que lá já chegaram, que apontam com arrogancia e sem misericordia para todos aqueles que não se submetem a seus controles e domínios, que não pagam mensalmente por suas pregações, então são considerados DESVIADOS.
Homens e mulheres que por coerção, varinha, interesses, tem seus filhos consanguineos, que "nunca" abandonaram a religião ou o templo e que no seu entender nunca se DESVIARAM, sem ao menos perceber, que já são desviados, que formam filhos iguais, segundo a sua própria semente, doentes emocionalmente, cheios de medos, ciúmes, competições, arrogancia, manias, esquizitices, inacessibilidades, formadores de grupos dentro de suas instituições, semeadores de contendas, estes mesmos filhos estão sendo formados por seus pais sendo profetizados e perpetuados em nome da religião professada para assumirem a próxima liderança. Que tragédia!

QUEM ESTÁ DESVIADO?  
O meu desejo para você, que está lendo, é com simplicidade e trasnparencia trazer a luz resposta a uma demanda do engano (sistema religioso), que tanto sufuca, oprime, pressiona, amaldiçoa todos aqueles que estão LIVRES, que foram libertos por Cristo, desse mesmo sistema luciferiano, de mentiras, que nada tem a ver com o ressurreto.A partir dessa minha consideração, que se reflita mais cautelosamente sem o cinismo e o xiitismo religioso, sobre todos aqueles homens e mulheres, jovens e adolescentes, que por causa de Cristo e por uma revelação de Cristo como cabeça de um corpo sadio e equilibrado, que por entender que Deus é amor e aquele que não ama não conhece a Deus, por ter seus entendimentoss abertos, para compreender que para professar a Cristo nada tem a ver com frequentar cultos, reuniões, ouvir sermãos e pagar por eles, ser guiado pelas ameaças e maldições dos pulpitos, muitas vezes com muita raiva e perseguiçoes por aqueles que não pensam da mesma forma. Sim, que se refilta com cuidado em amor, afinal quem está

 DESVIADO?
Sem dedos apontados, sem ser o detentor da verdade, sem ser o dono da última revelação, faço aqui com muito cuidado, temor e reverencia uma conclusiva afirmação: Existem muitos DESVIADOS nos pulpitos, nos congressos de jovens, homens e mulheres, muitos DESVIADOS compondo músicas, fazendo encontros, organizando shows e eventos. Há muitos DESVIADOS, com técnicas e modelos exportados, para fazer discípulos de si mesmo e obterem fama e recursos com os mesmos. Há muitos DESVIADOS, formados em PNL (programação neurolinguistica), incentivando um evangélho moral, ético e humanista, que gira tudo em torno dos homens e seu bem estar. Há muitos DESVIADOS cantando, pregando, compondo, ensinando, escrevendo, ofertando, profetizando, aconselhando. Há muitos DESVIADOS, pastores, mestres, apostolos, presbiteros, diáconos, bisbos, ungidos, obreiros, seviçais.
Porém há uma boa nova!

HÁ MUITOS LIVRES, com a semente divina, jovens, adolescentes, homens e mulheres que vivem a sua vida no dia a dia, de baixo dos 40º graus da vida, parecidos com Jesus, sem medo, sem culpa, sem ciúmes, sem arrogancia, sem condenação, amando, perdoando, servindo, compartilhando as necessidades e em obediência ao mestre do amor, influenciando a muitos da sua sociedade a andar e viver semelhantes a Cristo, em amor.

AFINAL DE CONTAS, QUEM ESTÁ DESVIADO?
Talvez possamos agora com clareza e cuidado, no poder do espirito e em testemunho da palavra, entendemos quem está DESVIADO.   
  Oro para que o Deus de nosso pai Jesus Cristo, lhes dê espirito de sabedoria e revelação no pleno conhecimento dele, oro também para que os olhos de seus entendimentos sejam abertos, para que SAIBAS (revelação).
Voltemos todos pois ao amor de uns para com os outros, a simplicidade, ao serviço e a misericordia, assim cumpriremos a simples mensagem do mestre: Amais-vos uns aos outros, como eu vos amei, assim todos saberão que sois meus discipulos.
SOMOS RECONCILIADOS EM AMOR COM ABBA PAI.

Ricardo Brunett

Pelos vínculos do calvário.


Os Novos Cristãos


OS Novos Cristãos em tempo de restauração

Inspirado no cristianismo primitivo e conectado à internet, um grupo crescente de religiosos critica a corrupção neopentecostal e tenta recriar o protestantismo à brasileira.
Rani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar.
Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro (“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.
Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.
Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema.
Ele pode ser visto como um “símbolo” do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV.
Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas).
Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo.
A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade” (leia o quadro abaixo). Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.
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Dentro do próprio meio, levantam-se vozes críticas a esse crescimento. Segundo elas, esse modelo de igreja, que prospera em meio a acusações de evasão de divisas, tráfico de armas e formação de quadrilha, tem sido mais influenciado pela sociedade de consumo que pelos ensinamentos da Bíblia. “O movimento evangélico está visceralmente em colapso”, afirma o pastor Ricardo Gondim, da igreja Betesda, autor de livros como Eu creio, mas tenho dúvidas: a graça de Deus e nossas frágeis certezas (Editora Ultimato). “Estamos vivendo um momento de mudança de paradigmas. Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro.”
Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser “uma igreja para quem não gosta de igreja” desde o início dos anos 1970.
Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento “e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar”. Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da“religiosidade institucionalizada”.
Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no final de 2009, Kivitz afirmou: “Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira.”
Essa espécie de “nova reforma protestante” não é um movimento coordenado ou orquestrado por alguma liderança central. Ela é resultado de manifestações espontâneas, que mantêm a diversidade entre as várias diferenças teológicas, culturais e denominacionais de seus ideólogos. Mas alguns pontos são comuns.
O maior deles é a busca pelo papel reservado à religião cristã no mundo atual. Um desafio não muito diferente do que se impõe a bancos, escolas, sistemas políticos e todas as instituições que vieram da modernidade com a credibilidade arranhada.
“As instituições estão todas sub judice”, diz o teólogo Ricardo Quadros Gouveia, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo e pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro do Limão. “Ninguém tem dúvida de que espiritualidade é uma coisa boa ou que educação é uma coisa boa, mas as instituições que as representam estão sob suspeita.”
Uma das saídas propostas por esses pensadores é despir tanto quanto possível os ensinamentos cristãos de todo aparato institucional. Segundo eles, a igreja protestante (ao menos sua face mais espalhafatosa e conhecida) chegou ao novo milênio tão encharcada de dogmas, tradicionalismos, corrupção e misticismo quanto a Igreja Católica que Martinho Lutero tentou reformar no século XVI.
“Acabamos nos perdendo no linguajar ‘evangeliquês’, no moralismo, no formalismo, e deixamos de oferecer respostas para nossa sociedade”, afirma o pastor Miguel Uchôa, da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. “É difícil para qualquer pessoa esclarecida conviver com tanto formalismo e tão pouco conteúdo.”
Uchôa lidera a maior comunidade anglicana da América Latina. Seu trabalho é reconhecido por toda a cúpula da denominação como um dos mais dinâmicos do país. Ele é um dos grandes entusiastas do movimento inglês Fresh Expressions, cujo mote é “uma igreja mutante para um mundo mutante”. Seu trabalho é orientar grupos cristãos que se reúnem em cafés, museus, praias ou pistas de skate. De maneira genérica, esses grupos são chamados de “igreja emergente” desde o final da década de 1990.
“O importante não é a forma”, afirma Uchôa. “É buscar a essência da espiritualidade cristã, que acabou diluída ao longo dos anos, porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas. É contra isso que estamos nos levantando.”
No meio dessa busca pela essência da fé cristã, muitas das práticas e discursos que eram característica dos evangélicos começaram a ser considerados dispensáveis. Às vezes, até condenáveis. Em Campinas, no interior de São Paulo, ocorre uma das experiências mais interessantes de recriação de estruturas entre as denominações históricas.
A Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera não tem um templo. Seus frequentadores se reúnem em dois salões anexos a grandes condomínios da cidade e em casas ao longo da semana.
Aboliram a entrega de dízimos e as ofertas da liturgia. Os interessados em contribuir devem procurar a secretaria e fazê-lo por depósito bancário – e esperar em casa um relatório de gastos.
Os sermões são chamados, apropriadamente, de “palestras” e são ministrados com recursos multimídias por um palestrante sentado em um banquinho atrás de um MacBook. A meditação bíblica dominical é comumente ilustrada por uma crônica de Luis Fernando Verissimo ou uma música de Chico Buarque de Hollanda.
“Os seminários teológicos formam ministros para um Brasil rural em que os trabalhos são de carteira assinada, as famílias são papai, mamãe, filhinhos e os pastores são pessoas respeitadas”, diz Ricardo Agreste (foto ao lado), pastor da Comunidade e autor dos livros Igreja? Tô fora e A jornada (ambos lançados pela Editora Socep). “O risco disso é passar a vida oferecendo respostas a perguntas que ninguém mais nos faz. Há muita gente séria, claro, dizendo verdades bíblicas, mas presas a um formato ultrapassado.”
Outro ponto em comum entre esses questionadores é o rompimento declarado com a face mais visível dos protestantes brasileiros: os neopentecostais. “É lisonjeador saber que atraímos gente com formação universitária e que nos consideram ‘pensadores’”, afirma Ricardo Agreste.
“O grande problema dos evangélicos brasileiros não é de inteligência, é de ética e honestidade.” Segundo ele, a velha discussão doutrinária foi substituída por outra. “Não é mais uma questão de pensar de formas diferentes a espiritualidade cristã”, diz. “Trata-se de entender que há gente usando vocabulário e elementos de prática cristã para ganhar dinheiro e manipular pessoas.”
Esse rompimento da cordialidade entre os evangélicos históricos e os neopentecostais veio a público na forma de livros e artigos. A jornalista (evangélica) Marília Camargo César publicou no final de 2008 o livro Feridos em nome de Deus (Editora Mundo Cristão), sobre fiéis decepcionados com a religião por causa de abusos de pastores.
O teólogo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicou O que estão fazendo com a Igreja: ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro (Mundo Cristão), retrato desolador de uma geração cindida entre o liberalismo teológico, os truques de marketing, o culto à personalidade e o esquerdismo político.
Em um recente artigo, o presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas, João Flavio Martinez, definiu como “macumba para evangélico” as práticas místicas da Igreja Universal do Reino de Deus, como banho de descarrego e sabonete com extrato de arruda.
Tais críticas, até pouco tempo atrás, ficavam restritas aos bastidores teológicos e às discussões internas nas igrejas. Livros mais antigos – como Supercrentes, Evangélicos em crise, Como ser cristão sem ser religioso e O evangelho maltrapilho (todos da editora Mundo Cristão) – eram experiências isoladas, às vezes recebidos pelos fiéis como desagregadores. “Parece que a sociedade se fartou de tanto escândalo e passou a dar ouvidos a quem já levantava essas questões há tempos”, diz Mark Carpenter, diretor-geral da Mundo Cristão.
Procurado por ÉPOCA, Geraldo Tenuta, o Bispo Gê, presidente nacional da Igreja Renascer em Cristo, preferiu não entrar em discussões. “Jesus nos ensinou a não irmos contra aqueles que pregam o evangelho, a despeito de suas atitudes”, diz ele. “Desde o início, éramos acusados disto ou daquilo, primeiro porque admitíamos rock no altar, depois porque não tínhamos usos e costumes. Isso não nos preocupa. O que não é de Deus vai desaparecer, e não será por obra dos julgamentos.”
A Igreja Universal do Reino de Deus – que, na terceira semana de julho, anunciou a construção de uma “réplica do Templo de Salomão” em São Paulo, com “pedras trazidas de Israel” e “maior do que a Catedral da Sé” – também foi procurada por ÉPOCA para comentar os movimentos emergentes e as críticas dirigidas à igreja. Por meio de sua assessoria, o bispo Edir Macedo enviou um e-mail com as palavras: “Sem resposta”.
O sociólogo Ricardo Mariano, autor do livro Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil (Editora Loyola), oferece uma explicação pragmática para a ruptura proposta pelo novo discurso evangélico.
Ateu, ele afirma que o objetivo é a busca por uma certa elite intelectual, um público mais bem informado, universitário, mais culto que os telespectadores que enchem as igrejas populares.
“Vivemos uma época em que o paciente pesquisa na internet antes de ir ao consultório e é capaz de discutir com o médico, questionar o professor”, diz. “Num ambiente assim, não tem como o pastor proibir nada. Ele joga para a consciência do fiel.”
A maior parte da movimentação crítica no meio evangélico acontece nas grandes cidades. O próprio pastor Kivitz afirma que “talvez não agisse da mesma forma se estivesse servindo alguma comunidade em um rincão do interior” e que o diálogo livre entre púlpito e auditório passa, necessariamente, por uma identificação cultural.
“As pessoas não querem dogmas, elas querem honestidade”, diz ele. “As dúvidas delas são as minhas dúvidas. Minha postura é, juntos, buscarmos respostas satisfatórias a nossas inquietações.”
Por isso mesmo, Ricardo Mariano não vê comparação entre o apelo das novas igrejas protestantes e das neopentecostais. “O destino desses líderes será ‘pescar no aquário’, atraindo insatisfeitos vindos de outras igrejas, ou continuar falando para meia dúzia de pessoas”, diz ele.
De acordo com o presbiteriano Ricardo Gouveia, “não há, ou não deveria haver, preocupação mercadológica” entre as igrejas históricas. “Não se trata de um produto a oferecer, que precise ocupar espaço no mercado”, diz ele. “Nossa preocupação é simplesmente anunciar o evangelho, e não tentar ‘melhorá-lo’ ou torná-lo mais interessante ou vendável.”
O advento da internet foi fundamental para pastores, seminaristas, músicos, líderes religiosos e leigos decidirem criar seus próprios sites, portais, comunidades e blogs. Um vídeo transmitido pela Igreja Universal em Portugal divulgando o Contrato da fé – um “documento”, “autenticado” pelos pastores, prometendo ao fiel a possibilidade de se “associar com Deus e ter de Deus os benefícios” – propagou-se pela rede, angariando toda sorte de comentários.
Outro vídeo, em que o pregador americano Moris Cerullo, no programa do pastor Silas Malafaia, prometia uma “unção financeira dos últimos dias” em troca de quem “semear” um “compromisso” de R$ 900 também bombou na rede. Uma cópia da sentença do juiz federal Fausto De Sanctis (lembre AQUI) condenando os líderes da Renascer Estevam e Sônia Hernandes por evasão de divisas circulou no final de 2009.
De Sanctis afirmava que o casal “não se lastreia na preservação de valores de ética ou correção, apesar de professarem o evangelho”. “Vergonha alheia em doses quase insuportáveis” foi o comentário mais ameno entre os internautas.
Sites como Pavablog, Veshame Gospel, Irmãos.com, Púlpito Cristão, Caio Fabio.net ou Cristianismo Criativo fazem circular vídeos, palestras e sermões e debatem doutrinas e notícias com alto nível de ousadia e autocrítica.
De um grupo de blogueiros paulistanos, surgiu a ideia da Marcha pela ética, um protesto que ocorre há dois anos dentro da Marcha para Jesus (evento organizado pela Renascer). Vestidos de preto, jovens carregam faixas com textos bíblicos e frases como “O $how tem que parar” e “Jesus não está aqui, ele está nas favelas”.
A maior parte desses blogueiros trafega entre assuntos tão diversos como teologia, política, televisão, cinema e música popular. O trânsito entre o “secular” e o “sagrado” é uma das características mais fortes desses novos evangélicos. “A espiritualidade cristã sempre teve a missão de resgatar a pessoa e fazê-la interagir e transformar a sociedade”, diz Ricardo Agreste. “Rompemos o ostracismo da igreja histórica tradicional, entramos em diálogo com a cultura e com os ícones e pensamento dessa cultura e estamos refletindo sobre tudo isso.”
Em São Paulo, o capelão Valter Ravara criou o Instituto Gênesis 1.28, uma organização que ministra cursos de conscientização ambiental em igrejas, escolas e centros comunitários. “É a proposta de Jesus, materializar o amor ao próximo no dia a dia”, afirma Ravara. “O homem sem Deus joga papel no chão? O cristão não deve jogar.” Ravara publicou em 2008 a Bíblia verde, com laminação biodegradável, papel de reflorestamento e encarte com textos sobre sustentabilidade.
A então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, escreveu o prefácio da Bíblia verde. Sua candidatura à Presidência da República angariou simpatia de blogueiros e tuiteiros, mas não o apoio formal da Assembleia de Deus, denominação a que ela pertence.
A separação entre política e religião pregada por Marina é vista como um marco da nova inserção social evangélica. O vereador paulistano e evangélico Carlos Bezerra Jr. afirma que o dever do político cristão é “expressar o Reino de Deus” dentro da política. “É o oposto do que fazem as bancadas evangélicas no Congresso, que existem para conseguir facilidades para sua denominação e sustentar impérios eclesiásticos”, diz ele.
O raciocínio antissectário se espalhou para a música. Nomes como Palavrantiga, Crombie, Tanlan, Eduardo Mano, Helvio Sodré e Lucas Souza se definem apenas como “música feita por cristãos”, não mais como “gospel”.
Eles rompem os limites entre os mercados evangélico e pop. O antissectarismo torna os evangélicos mais sensíveis a ações sociais, das parcerias com ONGs até uma comunidade funcionando em plena Cracolândia, no centro de São Paulo.
“No fundo, nossa proposta é a mesma dos reformadores”, diz o presbiteriano Ricardo Gouveia. “É perceber o cristianismo como algo feito para viver na vida cotidiana, no nosso trabalho, na nossa cidadania, no nosso comportamento ético, e não dentro das quatro paredes de um templo.”
A teologia chama de “cristocêntrico” o movimento empreendido por esses crentes que tentam tirar o cristianismo das mãos da estrutura da igreja – visão conhecida como “eclesiocêntrica” – e devolvê-lo para a imaterialidade das coisas do espírito. É uma versão brasileiramente mais modesta do que a Igreja Católica viveu nos tempos da Reforma Protestante. Desta vez, porém, dirigida para a própria igreja protestante. Depois de tantos desvios, vozes internas levantaram-se para propor uma nova forma de enxergar o mundo.
E, como efeito, de ser enxergadas por ele. Nas palavras do pastor Kivitz: “Marx e Freud nos convenceram de que, se alguém tem fé, só pode ser um estúpido infantil que espera que um Papai do Céu possa lhe suprir as carências. Mas hoje gostaríamos de dizer que o cristianismo tem, sim, espaço para contribuir com a construção de uma alternativa para a civilização que está aí. Uma sociedade que todo mundo espera, não apenas aqueles que buscam uma experiência religiosa”.
Fonte: Revista Época