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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A restauração da adoração


A restauração da adoração.
Nos anos 70 e 80 começou a descer sobre a igreja evangélica, um manto de revelação que liberou uma restauração na adoração e na oração. A oração até então não era tão violenta, eficaz e tão agressiva. Neste processo de restauração da oração e da adoração, o nível de compreensão do mundo espíritual, trouxe sobre a igreja a restauração de “armas” espirituais poderosas tais como: atos proféticos, unção com óleo, danças proféticas, o uso do shofar, etc; e deu início ao mover profético que trouxe uma adoração profética e com isso, o entendimento sobre a adoração tem crescido passando por níveis que abordaremos num estudo sobre o tabernáculo de Moisés.
A Divisão do Tabernáculo (Êx. 25, 26, 27 e 28)
Estes capítulos vão discorrer sobre a construção do tabernáculo de Moisés, que era divido em três partes: Átrio ou Pátio, Lugar Santo, e Santo dos Santos. Nestas três áreas do tabernáculo, é onde estudaremos os três níveis de adoração, em analogia com a atual adoração da igreja e a restauração da mesma.

A Música do Átrio
Na bíblia, onde lemos átrio, interpretamos como algo maravilhoso e em virtude disso toda vez que declaramos “música do átrio”, nos parece ser algo maravilhoso. Mas quando declaramos “música de pátio”, já não soa tão maravilhoso quanto “música de átrio”, porém, o significado de ambas são iguais.
A música do pátio é chamada de música de acampamento. Qual é a música de acampamento? A música de acampamento serve para alvoroçar e sacudir a igreja. Quando ouvimos esta música, nos alvoroçamos nos regozijamos, mas a música de acampamento não toca o coração de Deus. Toca na carne das pessoas, as nas emoções e na a alma, por isso, pessoas riem, saltam (música de acampamento).
Há muitas músicas que alvoroçam o acampamento, mas não liberam a manifestação da presença de Deus. Porém, podem confundir as nossas emoções com a presença de Deus. O fato de emocionar-me, não significa que a presença de Deus está ali.
A música do acampamento não é ruim, pois ela possui elementos cristãos, mas não podemos basear a vida da igreja na música de acampamento, pois se assim o fizermos estaremos centrados nos homens, e dos homens não podemos esperar nada que possa salvar, que possa curar ou restaurar vidas. Somente Deus pode! Então precisamos entender que devemos avançar num processo de restauração e alcancemos o Santo Lugar.
E existe também, a música do lugar santo e do lugar santíssimo. Deus está no acampamento, assim como no lugar santo e no santíssimo lugar. Ele é onipresente, mas a presença manifesta de Deus não está no acampamento, nem no lugar santo, mas está no santíssimo lugar. Então é tempo caminharmos em direção à Sua Presença manifesta.

A Música do Santo Lugar
Deixamos o átrio e adentramos pela porta do santo lugar, pelo sangue do cordeiro. Davi disse: “entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor...” (Sl 100. 4 NVI), todavia o louvor não toca a Deus, mas o louvor é a ferramenta para deixarmos o acampamento e prosseguirmos para o santíssimo lugar. Agora, deixamos para trás o alvoroço do acampamento e buscamos a presença de Deus. Começamos a cantar os atributos de Deus, e declaramos os seus maravilhosos feitos, mas ainda é louvor e não adoração. Não podemos limitar a vida da igreja ao louvor, pois iremos apenas ministrar os feitos de Deus, porem não estaremos tocando o coração de Deus, mas quando nos aprofundamos no lugar santo, começamos a cantar a Palavra. No átrio não havia cobertura, ficávamos sob a luz natural, sob a compreensão e inspiração da própria mente, e a criatividade do homem. No santo lugar estamos cobertos por 5 peles de animais, apontando para os cinco ministérios trabalhando juntos na adoração. Cantamos a palavra, os feitos de Deus, Seus atributos; deixando para trás as músicas de inspiração natural. Dentro do lugar santo não há luz do sol, há apenas três coisas: a mesa dos pães, o candelabro de ouro, e o altar do incenso.

Mesa dos Pães – Palavra, alimento;
Candelabro de Ouro – Inspiração Divina, Unção;
Altar do Incenso – Rendição (atitude de adoração).

A música do lugar santo é puramente bíblica. É a palavra, os Salmos, iluminada pelo Espírito, pelo que somos por ela conduzidos ao altar do incenso, e debaixo do altar do incenso há um incensário de ouro, para encher o lugar de incenso (a oração e o clamor dos santos). O sacerdote (ou seja, nós) se move em direção ao véu que o levará ao santíssimo lugar, movimentando o incensário para que o incenso comece a entrar por debaixo do véu, enchendo o lugar santíssimo; e este é o anúncio de que o sacerdote que estava na música do acampamento entrou pelas portas do lugar santo, e agora está prestes a entrar no lugar santíssimo, avançando da música para a adoração.

A Adoração do Santíssimo Lugar
Depois que o santíssimo lugar está tomado pela fumaça da adoração, o sacerdote pode avançar não mais para cantar a palavra apenas, mas para declarar todo o seu amor livremente, revelando, assim uma profunda intimidade com o Amado.
A música do santíssimo lugar, não é uma canção de louvor, não é como a música do acampamento, não é uma música onde a carne se movimenta. É a canção apaixonada da Noiva (igreja) para o Noivo (Jesus), a canção dos desesperados por Sua presença. Esta é a unção do lugar santíssimo. É a canção dos anjos, a música que ecoará por toda eternidade. Enquanto a igreja não avançar do acampamento para o lugar santo, e deste para o lugar santíssimo, só teremos resultados de acampamento. Enquanto a igreja não avançar do lugar santo, e deste para o lugar santíssimo, só teremos resultados de lugar santo, portanto só alcançaremos resultados do santíssimo lugar, quando o adentrarmos. Quando o sacerdote se eleva para o nível do santo dos santos, onde a presença de Deus é manifesta, todo o seu ser é transformado à semelhança do Amado. (Sl. 115.8).
“Tornem-se como eles aqueles que os fazem (adoram) e todos os que nele confiam.”
A adoração que invoca o Nome do Senhor sem interesses pessoais (projeção de ministério, fama, etc...), nos leva a níveis sobrenaturais em Sua presença. A música não foi criada para os perdidos, a música não foi criada para fazer-nos saltar somente. A música originalmente foi criada para tocar o coração de Deus, para ministrar a Ele e para que Ele e nos ministre. Por isso Jesus disse a mulher samaritana: “Isso não é um assunto de religião, não se trata de adorar aqui ou adorar ali, mas de adorá-lo em espírito em verdade. Por isso o Pai está buscando adoradores que o adorem em espírito em verdade” (Jo 4. 19-24). Deus está buscando adoradores que o adorem com entendimento, que saibam o potencial que tem em suas mãos. Que sabem o que podem provocar com seus acordes, que podem provocar com seus tambores, que podem provocar com seus shofares: a manifestação do Deus todo poderoso. Davi sabia o que provocar com sua harpa, com ela expulsava demônios, com ela fazia guerra. Porque ele dizia:
“ Aleluia,
Cantem ao senhor uma nova canção; louvem-no na assembléia dos fiéis. Alegre-se Israel em seu Criador, exulte o povo de Sião no seu Rei! Louvem eles o seu nome com danças; ofereçam-lhe música com tamborim e harpa. O Senhor agrada-se do seu povo, ele coroa de vitória os oprimidos. Regozijem-se os seus fiéis nessa glória e em seus leitos cantem alegremente! Altos louvores estejam em seus lábios e uma espada de dois gumes em suas mãos, para imporem vingança as nações e trazerem castigo aos povos, para prenderem os seus reis com grilhões e seus nobres em algemas de ferro, para executarem a sentença escrita contra eles. Esta é a glória dos de todos os fiéis.
Aleluia!!” (Sl 149).

Davi não estava falando de uma guerra de homens, Davi falava de adoração profética, cujo enfoque é a pessoa do Espírito Santo de Deus, e a paixão pela presença de Deus. Mas o desespero pela sua presença é que irá provocar com que Ele se mova até nós, que envie os seus anjos e aprisione os poderes malignos.
É chegado o tempo de que os altos louvores do Senhor estejam em nossos lábios. Para provocar a maior onda de avivamento sobre nossas igrejas e nossas vidas. Receba o entendimento para que se abram os olhos do teu coração, para que Deus possa te usar com todo seu poder e sua glória.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Confirmando a verdade presente


• A unção do apostolo é necessária para estabelecer revelação de quais são os propósitos de Cristo e como levá-los a cabo. Esta unção havia se perdido durante aproximadamente 15 séculos em que não se reconhecem apóstolos.
A igreja deve estar sempre confirmada na verdade presente. Só temos a verdade presente quando o Espírito Santo nos revela o que o coração do Pai e do Filho estão falando, porque o Espírito Santo não fala nada de si (JO 16.13-14) e só é possível ouvi-lo quando temos comunhão com ele. (2PE 1.12)
Em Atos 19.1-6 vemos que os cristãos de Eféso haviam sido discipulados por Apolo (que naquele momento só conhecia o batismo de João). É fato que os Efésios não haviam recebido a verdade presente acerca da ressurreição de Jesus e a manifestação do Espírito Santo no dia de pentecoste. Que aconteceria com Eféso se Paulo não chegasse para estabelecer a verdade presente? Tornar-se-ia continuamente uma igreja menina.
Da mesma forma, é nossa responsabilidade hoje, entender que as igrejas estão num processo de restauração Apostólica, para:

 Atualizar a verdade presente.
 Encaminhá-las para transição do pastoral para o Apostólico.
 O qual trará como benção, que igrejas inteiras operem em maiores níveis de poder e autoridade para impactar cidades e nações.

È chegado o tempo da restauração de todas as coisas (Atos 3. 21). É tempo de que a igreja de Yeshua, não a igreja religiosa, volte para sua palavra e para compreensão do pensamento judaico messianico de Yeshua que foi e que é nosso rabino (mestre) maior. Não podemos mais estar da mesma forma que a igreja de Éfeso estava. Precisamos renovar nossa mentalidade pela verdade presente. E a verdade presente dos nossos dias é que: “É tempo de restauração, tempo de voltarmos ao exemplo e os princípios deixado pela igreja do primeiro século. Para novamente desfrutarmos da autoridade e do poder promulgados por Yeshua aos primeiros apóstolos.”

Edificando Igrejas Antioquia


Edificando igrejas Antioquia

Atos 13.1

A igreja de Antioquia é o modelo de igreja apostólica que encontramos no livro de Atos. É uma igreja que envia e nos dá o padrão de presbitério forte e equipes apostólicas. A igreja apostólica gira em torno do conceito de enviar e ser enviada. De Antioquia, a equipe de Barnabé e Paulo (depois Silas e Paulo) foi enviada para obra apostólica através do mundo conhecido. Através de uma atmosfera de dons proféticos e de ensino esta equipe cresceu e foi enviada. Estas são áreas que necessitam fortalecer-se na igreja local para poder abrir o caminho para que nos convertamos em uma igreja apostólica forte.
A verdadeira unção de ensino tem um elemento único para revelar os planos e os propósitos de Deus. O ensino deve vir dos ofícios dos apóstolos e dos profetas. Nós temos que aprender o que é o ministério apostólico e como está relacionado com o que Deus está fazendo em sua igreja hoje. Uma nova verdade fundamental deve ser estabelecida na igreja. A razão pela qual o ensino hoje é tão importante, é porque não haverá nenhuma mudança até que se mude a maneira de pensar.
Com escolas de ensino ajudamos as pessoas a transformarem sua mentalidade pastoral para apostólica. A mentalidade apostólica resulta que permitamos que o líder do corpo local ocupe função apostólica dentro do corpo extenso de Cristo até as regiões geográficas fora da igreja local. A igreja local cumpre o papel do ministério apostólico as regiões e as nações. A gente se dá conta que a igreja pode ir muito além do que as quatro paredes do edificio levando a cabo a visão de avanço do Reino de Deus. A igreja não gira ao redor de um só líder, senão, que ao redor de uma equipe de lideres com visão apostólica a qual vem através da revelação de um governo apropriado na igreja. A visão para plantar igrejas e enviar equipes nasce no coração dos que vêem o modelo através da palavra de Deus.
• O ensino ajuda a soltar o apostólico ao darmos fundamento para edificar.
• O ensino revela conceitos e fundamentos errôneos que temos edificado.
• O ensino nos fortifica contra os ataques das trevas.
• O ensino nos ajuda para que reconheçamos os benefícios da mudança para o ministério apostólico.